sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Relato de contatos com a leitura.

Sempre estive rodeada por livros. Minha mãe sempre comprou livros (enciclopédias)  para que pudessemos estudar, fazer pesquisa, trabalhos escolares. A lembrança que tenho é da 5ª série, o livro é "Para gostar de ler" (Crônicas) foi aí que conheci escritores. como Rubem Braga, Fernando Sabino, Otto Lara Rezende, entre outros. Minha adolescência foi entre livros, para mim ler significa alimentar minha alma, por isso leio todos os dias. Nas férias sempre aproveito para ler muitos livros já cheguei a ler um livro de 432 páginas em três dias. Muitas vezes deixo de comer para terminar de ler um livro. A leitura nos faz viajar, conhecer mundos, pessoas e culturas diferentes. O livro é capaz de transformar vidas assim como faz comigo todos os dias. Ler é de extrema importância para o ser humano. A leitura nos ensina a amar a vida sob todos os aspectos.

Apresentação pessoal

Eu sou Terezinha Cristina Alves. Sou de Osasco e leciono na Rede Estadual de Ensino há 7 anos. Atualmente atuo na E.E. Antônio de Almeida Júnior, onde ensino alunos do ensino fundamental II e Médio e na E.E. Tarsila do Amaral atuo em uma turma da 6ªsérie/7ºano do Ensino Fundamental. Como professora de língua portuguesa, me disponho a realizar cursos de aprimoramento profissional para me manter atualizada sobre a didática em sala de aula e prática de ensino.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Descobrindo a leitura



Inicialmente quero parabenizar a Inês e a Silva por estes depoimentos corajosos e cheio de significados e imagens. Com destaque para a declaração importantíssima da Silva:  "À partir da 5ª série tínhamos que ler os livros indicados pela professora de Língua Portuguesa e fazer as fichas de leitura. Assassinaram meu gosto pela leitura, tive que ler livros e autores que não gostava, perdi o interesse e deixei de ler por prazer"(Sic). Em Setembro deste ano, uma das escolas onde trabalho (MIzuho Abundância), por meio da mediação da coordenação junto à direção, permitiram que um HTPC especial, fosse destinado ao desenvolvimento de oficina relacionada à leitura. Disponível em: nonnattofilhos.blogspot.com, na ocasião propus que os participantes fizessem uma introspecção para localizar em que momento da vida lhes envolveram no mundo da leitura e por quem. Os relatos foram diversos, evidentemente. Uns apontaram a escola como instituição que oportunizou seu ingresso no mundo  da leitura, outros relataram que foi a professora do pré, outros apontaram, como a Sílvia que a escola prestou, na verdade, um grande desserviço para eles no mundo da leitura. 
Eu relatei que a escola, para mim, teve papel periférico no que diz respeito ao incentivo à leitura, a oportunizar a magia da leitura, tão hóspede do discurso dos professores.[...] Sou migrante, conforme já citei em outro depoimento, nasci no Estado do Piauí, numa cidade chamada Regeneração, em 1988, desembarquei em São Paulo e morei com outros colegas do Piauí. Tinha um deles que vivia com a cara enfiada em livros, aquilo me intrigava e ao mesmo tempo agussava minha curiosidade: o que tem de tão importante ali? Para encurtar a conversa comecei  a dialogar com ele para a saber do que se tratava, ele me disse que: "esses livros davam dicas de como ter sucesso com as mulheres, você passa a ter mais ideia na hora de "chavecar" uma menina, por que você não ler também?" Como eu era e continuo sendo tímido, pensei: é agora. Passei a ler uma coleção de livros chamada Sabrina. Achava aqueles livros super bacanas, de fato tratavam de relacionamentos amorosos. Com o tempo percebi que tinham um formato específico: começavam com um casal se esbarando e se odiando, para no final se encontrarem e viver felizes para sempre, para mim essa leitura teve prazo de validade. À época  tinha 17 anos, logo passei a buscar leituras que trouxessem novos significados para mim, apresentassem um grau de dificuldade maior, diferente daquele famoso pastelão. Alcei voos enormes em relação a leitura, já li vários dos, considerados, maiores pensadores brasileiros e internacionais. Quero, para terminar retomar a Sílvia e fazer um pedido àqueles que têm o papel de mediar a leitura; não obriguem seus alunos a lerem o que acha que é legal para eles, porque nem mesmo você escolhe o que quer ler. Neste final de semana encontrei esse amigo piauiense e disse para ele que cheguei a uma conclusão em relação a escolha de leituras: não sou eu que escolho o que quero ler, são os textos que me dão o prazer de lê-los, acreditem são os textos que nos escolhem,  não ao contrário como muitos pensam. Portanto não tentem limitar o que esta ou aquela série deve ler, deixem que os textos os escolherão.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

EDUCAÇÃO DIGITAL



                Segundo Wreford (2003), a simples aquisição de computadores, por parte das instituições de ensino, não é o suficiente para afirmar que estas já se encontrem dentro do processo de ensino-aprendizagem informatizado, uma vez que, mais importante do que adquirir recursos computacionais, é saber como usá-los para oferecer uma educação de qualidade.
Sem que o professor tenha uma formação adequada, o computador torna-se uma “peça de adorno“ dentro das instituições de ensino.
                                                                                                                              
                                                                                                                                                    MLA

REAPRENDENDO A ENSINAR



A tecnologia da informação se traduz nas ferramentas tecnológicas utilizadas em um determinado meio (sistema), representada a partir da existência dos softwares, vídeos e teleconferências, bem como o uso da internet, Walton (1994).
O MEC (s.d) recomenda que todos os futuros professores saibam lidar com novas tecnologias com fins pedagógicos. Ao mesmo tempo, as IES necessitam de docentes qualificados e com disposição para abraçar essa nova bandeira: a aprendizagem virtual. Por esse motivo, o papel do professor sofre profundas alterações ao recorrer às tecnologias da informação em suas práticas didáticas.
Dinamizar as aulas e trazer o universo digital para o ambiente escolar vai ao encontro do que os alunos esperam, por isso sentem-se cada vez mais motivados e acabam participando ativamente, compartilhando opiniões e tirando dúvidas sobre o que foi exposto.


                                                                                                                                           MLA

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Experiementando a ferramenta



PLANEJAMENTO É

     1. Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30).

     2. Planejar, em sentido amplo, é um processo que "visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro", mas considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem se planeja. (idem, 2001, p. 63). Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que esta tem como características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação. Planejar e avaliar andam de mãos dadas.

     3. Planejamento Educacional é "processo contínuo que se preocupa com o 'para onde ir' e 'quais as maneiras adequadas para chegar lá', tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo" (PARRA apud SANT'ANNA et al, 1995, p. 14).
     Para Vasconcellos (1995, p. 53), "o planejamento do Sistema de Educação é o de maior abrangência (entre os níveis do planejamento na educação escolar), correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional, estadual e municipal", incorporando as políticas educacionais.

     4. Planejamento Curricular é o "processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno". Portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56).

     5. Planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos (PADILHA, 2001, p. 33). Na opinião de Sant'Anna et al (1995, p. 19), esse nível de planejamento trata do "processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem".

     6. Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p. 221).

     7. Planejamento Político-Social tem como preocupação fundamental responder as questões "para quê", "para quem" e também com "o quê". A preocupação central é definir fins, buscar conceber visões globalizantes e de eficácia; serve para situações de crise e em que a proposta é de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. "Tem o plano e o programa como expressão maior" (GANDIN, 1994, p. 55).

     8. No Planejamento Operacional, a preocupação é responder as perguntas "o quê", "como" e "com quê", tratando prioritariamente dos meios. Abarca cada aspecto isoladamente e enfatiza a técnica, os instrumentos, centralizando-se na eficiência e na busca da manutenção do funcionamento. Tem sua expressão nos programas e, mais especificamente, nos projetos, sendo sobretudo tarefa de administradores, onde a ênfase é o presente, momento de execução para solucionar problemas (idem.).[...]

Maria Adelia Teixeira Baffi
Petrópolis, 2002.

Pedagoga - PUC-RJ.
Mestre em Educação - UFRJ
Doutoranda em Pedagogia Social - UNED
Profª Titular - FE/UCP